sábado, 13 de março de 2010


Bom Fim de Semana


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As Cem Linguagens da Criança

A criança é feita de Cem.
A criança tem Cem mãos, Cem pensamentos e modos de pensar, jogar e de falar...
Cem, sempre cem
Cem modos de escutar as maravilhas de amar...
Cem alegrias para cantar e compreender,
Cem mundos para descobrir,
Cem mundos para inventar,
Cem mundos para sonhar...
A criança tem Cem linguagens (e depois Cem, Cem e Cem)
Mas roubaram-lhe noventa e nove!!!
A escola e a cultura lhe separaram a cabeça do corpo.
Dizem lhe: De pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça,
de escutar e de não falar, de compreender sem alegrias,
de amar e maravilhar-se somente na Páscoa e no Natal.
Dizem lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia,
a ciência e a imaginação, o céu e a terra,
a razão e o sonhos são coisas que não estão juntas...
Dizem-lhe que as Cem não existem.
A criança diz: o contrário, as Cem existem!!!"
Porque ser criança não é sinonimo de inferioridade...
ABAIXO O ADULTOCENTRISMO!!!"

Inclusão Educacional Deve Ser Trabalhada Ainda Na Educação Infantil

Instituições escolares e educadores de todos os níveis educacionais discutem o processo de Inclusão escolar. Preocupações voltadas para aspectos materiais, são relatadas a todo momento, mas nem só desses aspectos o processo se fará. É necessário que haja um preparo para a inclusão escolar desde a Educação Infantil, quando a criança ainda possui a pureza de seu sorriso durante suas interações com seus colegas e pode ser facilmente incentivada a se manter afastada de todos que
Atualmente o tema "Inclusão" tem permeado palestras, seminários, congressos e diversos encontros educacionais, despertando educadores de todos os níveis para este processo. Preocupações envolvendo o espaço físico, formações dos profissionais, adequações metodológicas, leis e tantos outros assuntos pertinentes ao tema são constantemente abordados. Acontece que um processo inclusivo não depende apenas destas condições. É necessário que se pense também na aceitação das diferenças dos colegas, pelos colegas e pela comunidade escolar. Torna-se evidente um esclarecimento em torno da utilização da palavra "diferente" associada a "deficiente" no contexto desta análise. Um processo verdadeiramente inclusivo contempla as deficiências e as diferenças - sejam elas físicas, sociais, raciais, religiosas, atitudinais, familiares, econômicas, culturais e outras.
O ambiente escolar é rico em relações e desde a mais tenra idade, as crianças se relacionam umas com as outras neste ambiente. Na Educação Infantil - de 3 a 6 anos - elas são mais receptivas, não se importam com diferenças entre colegas, querem brincar, sujar, pular, cantar, gritar, enfim serem crianças. Todavia, algumas famílias - talvez com intenção de proteger seus filhos - acabam transmitindo a eles certos preconceitos que os distanciam das demais crianças. É bastante comum em ambientes escolares, crianças ricas permaneceram distantes das pobres, loiras distantes das negras, magras distantes das gordas, rebeldes distantes das calmas, rotuladas por diferenças religiosas, e também por alguma deficiência física ou mental. É importante ressaltar que nesta fase, a maioria das crianças que age dessa forma, apenas reproduz os ensinamentos familiares e com o passar do tempo passa a agir dessa forma por acreditar ser a melhor maneira de conviver em grupo.
Uma instituição educacional que acredita no verdadeiro processo de inclusão deve promover situações diárias em que seus alunos desde a Educação Infantil, cultivem o respeito, amor, cidadania, o cuidar de si e do outro, aceitação, companheirismo e tantos outros valores necessários a formação de um cidadão justo. Essas situações devem envolver toda a comunidade escolar, num movimento de troca de experiências entre as famílias e possíveis conscientizações em torno do processo de se educar um filho para atuar numa sociedade inclusiva.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão – Aceitação – Respeito – Educação – Cidadania – Valores Humanos – Família.

Um texto sobre rotina escolar

Fonte: REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A
EDUCAÇÃO INFANTIL Introdução Volume 1

Organização do tempo
A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas. A apresentação de novos conteúdos às crianças requer sempre as mais diferentes estruturas didáticas, desde contar uma nova história, propor uma técnica diferente de desenho até situações mais elaboradas, como, por exemplo, o desenvolvimento de um projeto, que requer um planejamento cuidadoso com um encadeamento de ações que visam a desenvolver aprendizagens específicas.

Atividades permanentes
São aquelas que respondem às necessidades básicas de cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos conteúdos necessitam de uma constância.

Seqüência de atividades
São planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida.

Projetos de trabalho
Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter.


ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
A rotina na educação infantil pode ser facilitadora ou cerceadora dos processos de desenvolvimento e aprendizagem.
Rotinas rígidas e inflexíveis desconsideram a criança, que precisa adaptar-se a ela e não o contrário, como deveria ser; desconsideram também o adulto, tornando seu trabalho monótono, repetitivo e pouco participativo.
O número de horas que a criança permanece na instituição, a amplitude dos cuidados físicos necessários ao atendimento, os ritmos e diferenças individuais e a especificidade do trabalho pedagógico demandam um planejamento constante da rotina. A organização do tempo deve prever possibilidades diversas e muitas vezes simultâneas de atividades, como atividades mais ou menos movimentadas, individuais ou em grupos, com maior ou menor grau de concentração; de repouso, alimentação e higiene; atividades referentes aos diferentes eixos de trabalho.
Considerada como um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitador
das percepções infantis sobre o tempo e o espaço, uma rotina clara e compreensível para as crianças é fator de segurança. A rotina pode orientar as ações das crianças, aassim como dos professores, possibilitando a antecipação das situações que irão acontecer.

Congresso de Educadores