quinta-feira, 18 de março de 2010

Tem marmelada! Tem sim senhor!!!

Não gosto muito de entregar lembranças prontas as crianças, prefiro construir com elas, pois acredito que tem maior significado já que ajudaram a produzir. Além disso, penso que as datas comemorativas são repetitivas, mas como algumas pessoas pediram, seguem minhas sugestões para desenvolver com os pequeninos.



O que um alfabetizador precisa saber...

* Como é feito o diagnóstico e a intervenção psicopedagógica.
* Os níveis conceituais da escrita e da leitura que as crianças trazem ao chegar à escola, ou que alcançaram em um determinado momento.
* Como fazer o diagnóstico dos estágios cognitivos e dos níveis operatórios em que as crianças se encontram e como identificá-los.
* Como diagnosticar os conhecimentos matemáticos que já possuem.
* Que habilidades linguísticas, artísticas e sociais as crianças já alcançaram e as que precisam alcançar.
* Como agrupar ou enturmar os alunos após o diagnóstico.
* Os pressupostos teóricos para uma Intervenção Psicopedagógica.
* Como intervir na Zona de desenvolvimento Proximal de cada criança ou grupo de crianças para que todos os alunos, no final do processo, atinjam patamares comuns de conhecimento.
* Quais são as formas de intervenção psicopedagógica no aprender das crianças.
* Quais são as mudanças, na prática pedagógica e na postura do educador, necessárias para uma intervenção psicopedagógica pelo professor.
Fonte: Coleção Para Casa ou Para Sala de Aula?

A PRESENÇA DO TEXTO NA SALA DE AULA DO 1º ANO



A escola a muito tempo trabalha com situações de leitura e escrita de modo artificial, utilizando cartilhas com “textos” que não existem fora da escola, pois se constituem num amontoado de frases sem sentido. É importante trabalhar com textos ricos, que existem no nosso cotidiano e depois extrapolar essa realidade.
Um texto não se define por sua extensão, não precisa necessariamente ter muita coisa escrita. Para ser um texto basta ter coerência com a situação comunicativa, ter um significado para quem lê e para quem escreve.
É na interação com os textos que os alfabetizandos descobrem muitas e valiosas informações sobre a escrita: o espaço existente entre as palavras, o uso de letras maiúsculas, os sinais de pontuação, as regras do sistema alfabético, ou seja, como combinar as letras e outras unidades da língua para representar histórias, fatos, pensamentos, sentimentos e emoções.
O texto nas suas várias formas, desenhado, cantado, escrito, dramatizado, recitado deverá ser a unidade básica de trabalho. Onde podemos encontrar estes textos?
• No nome de cada um;
• Nas histórias de vida;
• Nos panfletos;
• Nas cartas, telegramas;
• Nas contas de luz, água, telefone;
• Nos out – door;
• Nas receitas culinárias;
• Nas lendas
• Nas listas de compras.



 A HETEROGEINEIDADE NA SALA DE AULA

Durante muito tempo a escola insistiu em trabalhar com a idéia que os conhecimentos dos alunos são semelhantes. O mito do ideal da homogeneidade é forte para muitos professores, por isto, ao deparar-se com uma turma heterogênea muitos se assustam. Pensando nisto apresentamos algumas sugestões de atividades:
Exemplo ao trabalhar com o tema MEIO AMBIENTE:
• O grupo A pode usar texto: poesias, notícias, panfletos. Os alunos poderão fazer leitura e produção de textos.
• O grupo B pode utilizar cartazes com nome de alguns seres da natureza. Registrar as palavras, decompô-las, formar novas palavras, identificar entre os alunos quem tem o nome iniciado com a mesma letra.



 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE TEXTOS



TEXTOS LITERÁRIOS
• CONTO
• NOVELA
• PEÇA DE TEATRO
• POEMA



TEXTOS JORNALISTICOS
• NOTICIA
• ARTIGO DE OPINIÃO
• REPORTAGEM
• ENTREVISTA



TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA

• NOTA DE ENCICLOPÉDIA
• BIGRAFIA
• BERBETE DE DICIONÁRIO
• BULA


TEXTOS INSTRUCIONAIS

• RECEITA
• REGRAS
• BULA
• RECEITAS



TEXTOS EPISTOLARES

• CARTAS
• OFICIO
• BILHETE
• TELEGRAMA


TEXTOS HUMORISTICOS


• HISTORIETA
• PIADAS
• CHARGES


TEXTOS PUBLICITÁRIOS


• AVISOS
• FOLHETOS
• PANFLETOS
• CARTAZES

Seguem abaixo algumas sugestões de como trabalhar com o texto:

1. Para os alunos que ainda não fazem relações entre o que se fala e o que se escreve e apresenta a escrita em forma de garatujas, sem presença de letra ou com algumas letras convencionais e outras inventadas por elas o trabalho do educador terá como objetivos:
 Fazê-los perceber que se escreve com letras através do manuseio de livros, jornais, cartazes, etc...
 Levá-los a escrever com letras através de escritas do nome, registro de textos conhecidos (Exemplo – letras de músicas).
 Fazê-los reconhecer nomes de marcas, rótulos de embalagens freqüentes no seu cotidiano.


2. Para os alunos que sabe que há uma relação entre o que se fala e o que se escreve, mas que acreditam, que representamos cada som da fala com apenas uma letra, o trabalho do educador terá como objetivos:
 Levar os alunos a perceber que para cada som há uma letra, através da escrita de textos já memorizados, do conhecimento de nomes significativos, etc.
 Proporcionar a descoberta da sílaba como agrupamento de consoante e vogal através de atividades como:
a) leitura de textos variados
b) roleta de palavras
c) listagens (meses do ano, profissões, compras, etc.)
d) folhinha de palavras


3. Para os alunos que já adquiriram o entendimento que as palavras são formadas por sílabas e por sua vez são formadas por pequenos agrupamentos de letra, o educador terá como objetivos:
 Desenvolver o prazer de escrever.
 Compreender os usos sociais da escrita e até mesmo as complexidades que a escrita apresenta.
Para tanto são interessantes atividades como:
a) Escrever cartas;
b) Fazer bilhetes;
c) Fazer poesias;
d) Escrever notícias;
e) Palavras cruzadas;
f) Caça – palavras;
g) Completar textos ou palavras;
h) Trabalhar com textos conhecidos.


 ETAPAS PARA A EXPLORAÇÃO DO TEXTO

1ª ETAPA:

a) Exploração do título e formulação de hipóteses sobre o tema geral e os significados prováveis do texto;
b) Leitura natural do texto completo (feito em voz alta pelo professor);
c) Troca de idéias com a turma sobre o que compreenderam da leitura. Busca de relações entre o texto e os conhecimentos e experiências dos alfabetizandos;
d) Identificação do gênero do texto;
e) Leitura didática feita pelo professor que aponta as palavras uma a uma. A turma acompanha e repete;
f) Observação de aspectos formais da escrita como sistema de representação: direção (da esquerda para direita), limites gráficos das frases (onde começam e onde terminam), número de frases, uso de letras maiúsculas e minúsculas, pontuação, espaço entre as letras;
g) Repetição da leitura do texto, ora pela turma toda, ora por um único aluno.


2ª ETAPA:

a) Decomposição do texto

O objetivo desta etapa é reconhecer cada uma das frases que compõem o texto. Abaixo, estão descritos os passos a serem desenvolvidos para esta proposta:

• Escrever as frases em tiras de papel ou cartolina. Pedir que os alunos arrumem na ordem que aparecem no texto;
• Alterar a ordem das frases e levar a turma a verificar o que acontece;
• Dizer uma frase em voz alta e pedir ao aluno que encontre a tira correspondente;
• Esconder uma das tiras e pedir que o aluno descubra a frase ou palavra que está faltando;
• Deixar os alunos trabalharem em grupo com as tiras criando suas próprias atividades.


b) Exercício para análise das palavras

• Distinguir sílabas iguais;
• Contar as sílabas oralmente, batendo palmas;
• Procurar palavras que rime com a palavra-chave;
• Organizar listas de palavras que contém sílabas iguais.


c) Criação coletiva de textos

• Criação de anúncios;
• Invenção de uma pequena história;
• Dar título a uma história;
• Criar um acróstico;
• Fazer lista de compras;
• Escrever um bilhete, uma carta;
• Escrever uma quadrinha, uma poesia.

COMO ORGANIZAR O TEMPO E O ESPAÇO DA SALA DE AULA DO 1º ANO

ORGANIZANDO O ESPAÇO

 AMBIENTE ALFABETIZADOR

É importante criar na sala de aula um ambiente alfabetizador, com vários tipos de materiais escritos para despertar no alfabetizando o interesse pela aprendizagem da leitura e da escrita.
Este ambiente vai mostrar a utilidade da escrita, bem como a importância de saber ler no dia-a-dia, para facilitar a vida. O alfabetizando vai assim, situando-se no mundo em que vive. Para isto, é necessário arrumar a sala com material escrito de dois tipos:

1. MATERIAL PERMANENTE:

a) o nome do município onde a escola está localizada;
b) o alfabeto com vários tipos de letras: imprensa e cursiva ( maiúsculas e minúsculas);
c) lista com os nomes completos dos alunos;
d) nome completo do(a) professor(a);
e) calendário anual;
f) mapas do Brasil, da Bahia e do município.


2. MATERIAL ROTATIVO:

a) jornais e revistas;
b) livros variados;
c) dicionário;
d) rótulos ou embalagens de: remédios, alimentos, material de higiene, etc.;
e) bulas de remédios, receitas;
f) listas de: compras, material escolar, etc.;
g) cartas, bilhetes, cartões, propagandas;
h) jornal mural:
• Exposição de produções dos alfabetizandos: desenhos, escritos, recados, mensagens, avisos, etc.;
• Exposição de materiais diversos: tudo que acharem úteis e interessantes ao trabalho e ao estímulo e desenvolvimento do alfabetizando: folhetos, panfletos, propagandas, notícias de jornais, receitas, horóscopo, etc.

Parte deste material rotativo deve ser trazido pelos alfabetizandos. O professor pede que eles procurem em casa ou em outros locais, objetos que tenham coisas escritas. Durante o trabalho, pede-se ao grupo para observar o que há naquela parte, o que existe de novo, quem trouxe, para que serve, fazendo-se comentários e discussões sobre o valor de tudo aquilo. A medida que outros alunos forem trazendo outros objetos, a gente vai substituindo os já vistos e comentados pela turma por aqueles novos, sempre dialogando sobre sua utilidade e a colaboração de quem trouxe.
Finalmente, a sala transformada num ambiente alfabetizador vai estimular mais os alunos, quebrar a rotina, pois cada semana pode ter algo novo e diferente (do material rotativo) para ser trabalhado. Assim o alfabetizando vai situando-se no mundo em que vive através da observação de escritos nos vários objetos e lugares e de diferentes formas. A escrita passa a ser objeto de conhecimento, pois partindo da observação e comparação, o alfabetizando é levado a experimentar a escrever as letras formando palavras, pondo no papel suas hipóteses e idéias. É levado a criar sua própria escrita.


 DIÁLOGO, PONTO DE PARTIDA

O diálogo, a discussão são pontos de partida para a ação alfabetizadora. Temos que partir da leitura do mundo, como nos diz Paulo Freire, da discussão sobre os problemas da comunidade sobre os acontecimentos locais ou nacionais, para daí trabalhar a aprendizagem da leitura de textos e da escrita. Como realizar este diálogo?
A discussão mesmo iniciada espontaneamente, tem que ser orientada, coordenada pelo professor e que se tenha objetivo claro do que se quer. Partindo-se daí, segue-se com uma atividade a partir do resultado das discussões organiza-se um texto coletivo, para trabalhar depois, partindo dele, os conhecimentos específicos de Português, Matemática, Ciências, Geografia, História, etc.
O alfabetizador também é membro da comunidade, e como tal, precisa participar da vida dessa comunidade e estar informado do que está acontecendo. Só assim, ele pode puxar a discussão na turma, planejando antes e sabendo onde quer chegar com aquele diálogo e o que vai fazer depois... Pode e deve também aproveitar alguma conversa que surge entre os alfabetizandos, para discutir com toda a turma e prosseguir com as atividades do dia. Se, para isto for necessário a presença de alguém da comunidade ou de pessoas de fora que possam ajudar na discussão, é importante pois valoriza e estimula a participação e o debate.
A discussão na sala pode partir também de algo novo ou de problemas já existentes ou hábitos que precisam ser mudados. Pode-se começar fazendo perguntas, para eles opinem e discutam entre si. Cada um dá sua opinião e o professor coordena o debate, ouvindo e levando aos outros a escutarem o colega, e no caso das crianças, aprenderem a aceitar opiniões e ponto de vista diferente do seu. Os mais tímidos devem ser estimulados a participarem, para isto pode ser desenvolvidas dinâmicas como passa e repassa, batata quente, etc.



ORGANIZANDO O TEMPO

A programação das atividades de sala de aula prevê a construção de uma rotina que dará ao aluno uma visão prévia do que vai acontecer ajudando-o a organizar o seu pensamento e o seu material em função dessas atividades.
Ao organizar o tempo, devem ser observadas as necessidades e ritmo de cada grupo, contudo é interessante que esta rotina garanta:
1. Leitura diária na sala de aula (contos de fadas, poemas, notícias, histórias, adivinhações, trava-língua, parlendas, etc.)
2. Escrita diária na sala de aula (que pode ser dividido em vários momentos).
3. Conversa diária com os alunos que pode ser um comentário de: um passeio feito pela turma, do noticiário, de um filme que a turma assistiu.
4. Exploração do tema gerador que pode ser através de exposição participada, que devem ser introduzidos através de dinâmicas e a partir de conversas e discussões, palestras, pesquisas, passeios, filmes.
5. Atividades complementares – que são de igual importância como:
• Tempo para realização de projetos;
• Atividades lúdicas (dominó, bingo, caça-palavra, forca, materiais como blocos lógicos, tangram, jogos de montar, quebra-cabeça);
• Atividades artísticas: pintura, desenho, modelagem, recorte e colagem.

O PROFESSOR ALFABETIZADOR E A AÇÃO PEDAGÓGICA



A partir dos trabalhos como de Paulo Freire e Emília Ferreiro a atuação do professor alfabetizador deixa de ser meramente de reprodução de métodos e ganha uma dimensão político pedagógica mais crítica e consciente. É um agente de transformação que busca a partir de uma realidade que não condiz com ideal de sociedade que acredita e defende.
Por isto, cada atitude, cada escolha tem que ser consciente e segura. Em primeiro lugar deve ter claro um conceito de Alfabetização que acredita e defende. Quando o alfabetizador considera que alfabetizar é ajudar alguém a dar sons às letras e sílabas, ele coloca a repetição e a memorização no lugar central de suas atividades. Para este alfabetizador, seu papel é ajudar no trabalho de memorização de letras e sílabas. Contudo se compreende alfabetização como o processo que o indivíduo cria hipóteses, estabelece relações e constrói conceitos de como a língua escrita funciona e qual sua função social, que pensa sobre a escrita, irá buscar situações que façam o alfabetizando por em prática suas conclusões, ou seja que produza e que reflita sobre esta ação.
O professor que acredita nesta segunda concepção se tornará um problematizador, ou seja, alguém que propõe desafios, que coloque o alfabetizando na condição de autor. Seu papel é propor atividade onde a escrita apareça como instrumento de interação, pois a aquisição da leitura e escrita ocorre quando é usada de forma real, concreta, não de forma artificial e simulada.
Nesta concepção alfabetizando e alfabetizador compartilham “saberes” e experiências, numa forma conjunta de ensinar e aprender coletivamente.
De que forma pode agir o educador para que isto fique claro e se concretize com o seu grupo de alfabetizandos?

Vejamos algumas sugestões:

1. O alfabetizador cria situações quando por exemplo pede aos alfabetizandos para:

• Ler uma quadra, quando ainda estão aprendendo a ler;
• Descobrir o significado da palavra quadra;
• Encontrar as rimas de uma quadra;
• Criar rimas;
• Escrever uma quadra que conheçam de cor, mas tinham dúvidas sobre como escrevê-la.

Um problema só ajuda a aprender quando, para resolvê-lo, o alfabetizando usa os conhecimento que tem e precisa ir além deles.

2. O alfabetizador dá as informações necessárias para que os alfabetizandos avancem no conhecimento da língua escrita:

• Ler um trecho de história para que eles comparem dois tipos de textos diferentes e descubram as características da quadra;
• Apresentar, por exemplo, as rimas e a divisão em versos como elemento característico de uma quadra;
• Perguntar o significado de palavras, neste caso quadra, para que os alfabetizandos conhecessem o nome deste tipo de poesia, sabendo o porquê dele.

O professor tem a função de levar a informação necessária para que os alunos avancem na construção do conhecimento. Pode fazer isto de maneira direta quando dá uma explicação, faz uma exposição de conteúdo, ou indireta quando lê texto em classe sobre o tema que está sendo estudado, fazendo perguntas, apresentando exemplos que façam pensar.

3. O alfabetizador facilita as discussões sobre os problemas surgidos, permitindo o aparecimento de diferentes pontos de vista:

• Fazer trabalho em dupla ou em grupo, pois o trabalho principalmente em dupla é importante no processo de alfabetização, facilita a troca entre colegas. Na dupla as idéias dos participantes são defendidas com maior facilidade.
• Fazer perguntas sobre o tema, incentiva a participação;
• Saber apresentar e discutir é importante, bem como aprender a conviver com as diferenças.

4. O alfabetizador incentiva as descobertas necessárias ao progresso no domínio da escrita até o alfabetizando chegar a um conhecimento próximo ao que está socialmente estabelecido. Ele cumpre esta função quando:

• Acompanhar o trabalho dos grupos/ dupla/ individual apresentando sugestões;
• Corrigir o texto no quadro junto com toda a turma;
• Estimular a reescrita de um texto, ou a criação de outro.

O alfabetizador tem objetivos a atingir, para tanto tem que planejar adequadamente, com a função de organizar os conhecimentos que vão surgindo durante todo momento. Para alcançar tais objetivos, o professor alfabetizador faz uso de suas ferramentas de trabalho que são:
• Observação – é importante olhar o educando com o propósito de conhecê-lo (quem é meu aluno, o que faz, o que sabe, que sonhos traz, como entende o mundo);
• O planejamento;
• A avaliação;
• O relatório.

Trabalhando com receitas na Páscoa

Trabalhar na Educação Infantil com receitas é sempre muito estimulante e agradável a todos os envolvidos. Na Páscoa, em especial podemos contextualizar a data com todos os eixos temáticos sugeridos pelo RCNEI e desta forma, proporcionaremos uma aprendizagem efetiva de forma prazerosa.
Segue abaixo uma deliciosa receita e um roteiro destacando pontos importantes desta proposta.

Receita
Ovinhos de chocolate

Ingredientes:
1 kg de açúcar
500 g de chocolate em pó
1 garrafa pequena de leite de coco
1 lata de leite em pó

Modo de fazer:
Misturar todos os ingredientes, amassando até obter o ponto de massinha de modelar, desgrudando das mãos. Enrolar os ovinhos e embrulhar no papel alumínio.

Objetivos

Explorar os rótulos dos produtos utilizados na receita, observando a data de validade, a importância do código de barras, o nome do produto, a conservação, com a embalagem aberta e fechada, o peso, o símbolo de reciclagem.

Mostrar que a receita tem uma maneira de escrever que permite visualização, diferente de uma história, um texto poético, uma carta. Ela deve ter, geralmente, os ingredientes escritos na vertical ou em legendas, e o modo de preparo pode ser um texto narrativo.

Perceber que o mais importante da Páscoa não é somente o chocolate mas sim o amor e o respeito ao próximo.

Material a ser utilizado

Encartes de supermercados, livros didáticos e folhas de papel.

Canetinhas, lápis de cor, cola, giz de cera, tesoura, cartolina, fita adesiva, abridor de garrafas, pano de prato e guardanapos.

Vasilha plástica grande, papel alumínio, fitilho, papel celofane ou saquinhos pequenos.

Receita – Ingredientes: 1 kg de açúcar 500 g de chocolate em pó 1 garrafa pequena de leite de coco 1 lata de leite em pó

Procedimentos

Pedir aos alunos que tragam encartes para comparar os preços dos produtos e montar um mural com diversos nomes de supermercados.

Apresentar algumas músicas que estejam no contexto do planejamento ou da receita.

Explorar as letras das músicas oralmente, verificando o número de versos, estrofes, tema, vocabulário etc.

Separar, junto com eles, os produtos a serem utilizados na receita.

Apresentação da receita. Ler a receita, verificar os preços dos produtos, resolver problemas, comparar a estrutura do texto de uma receita com a de outros textos.

Manusear os rótulos a serem utilizados, observando a data de validade, o peso etc.

Desenhar os símbolos da Páscoa e enfeitar para serem colados nas embalagens dos ovinhos. Os alunos podem utilizar canetas hidrográficas, colagem de papéis coloridos... Deixar livre a escolha para a criação.

Preparação do Ovo de Páscoa

Pedir para que lavem bem as mãos e falar da importância da higiene na preparação de uma receita. Forrar a mesa com um papel limpo, pois servirá de apoio para enrolar. Cortar o papel alumínio e distribuir entre eles para, posteriormente, embrulhar os ovinhos. Separar uma vasilha plástica grande e todos os ingredientes para o preparo.

Modo de fazer: Misturar todos os ingredientes, amassando até obter o ponto de massinha de modelar, desgrudando das mãos. Enrolar os ovinhos e embrulhar no papel alumínio.

Colocar nos saquinhos ou no papel celofane e enfeitar com os símbolos desenhados anteriormente.

Integração:
História: Conhecer como se comemora a Páscoa em outros países, sua história, seus símbolos...
Matemática: Trabalhando com as medidas de capacidade, dezena, dúzia, preços etc.
Música: Pode-se associar uma determinada música à receita.
Ciências: Noções básicas de higiene, os riscos que corremos se não lavarmos as mãos para o preparo de uma receita.
O perigo de utilizarmos produtos fora da validade.
Orientações para o professor
É muito bom trabalhar com receitas em sala de aula, pois eles aprendem de um jeito lúdico, divertido e muito gostoso.